O Ministério das Relações Exteriores do Brasil manifestou, em nota divulgada no dia 1º de outubro, sua profunda preocupação com a invasão terrestre das forças israelenses no sul do Líbano. O governo brasileiro reiterou o apelo por um cessar-fogo permanente e abrangente, pedindo que todas as partes envolvidas no conflito priorizem a paz. O comunicado, no entanto, não fez referência aos recentes ataques de mísseis do Irã contra Israel, ocorridos no mesmo dia.
Desde o início dos ataques aéreos israelenses em 17 de setembro, o número de mortos no Líbano ultrapassa mil, incluindo dois adolescentes brasileiros. O Brasil reafirmou seu compromisso com a soberania e a integridade territorial do Líbano, solicitando que Israel interrompa imediatamente as incursões e ataques aéreos em áreas civis densamente povoadas. A situação tem gerado preocupações quanto à segurança e bem-estar da população local.
Em resposta à crise, a Força Aérea Brasileira planeja repatriar cidadãos brasileiros no Líbano, com a primeira aeronave programada para decolar na madrugada do dia 2. O voo sairá da Base Aérea do Galeão e contará com uma equipe de saúde para oferecer suporte aos repatriados. Enquanto isso, as forças israelenses se preparam para operações limitadas no sul do Líbano, visando a destruição do Hezbollah, embora tenham garantido que não haverá ocupação de longo prazo no território libanês.
