O governo da Argentina anunciou, na sexta-feira (25), um leilão de 400 imóveis estatais e a venda de 800 propriedades, com o objetivo de gerar recursos e reduzir gastos públicos. As propriedades, que variam de terrenos a edifícios em diferentes províncias e na capital, são consideradas subutilizadas ou com altos custos de manutenção para o Estado. As vendas, que incluirão imóveis confiscados, são estimadas em aproximadamente US$ 800 mil. A Casa Rosada informou que os leilões devem começar antes do final do ano e ocorrerão gradualmente nos meses seguintes.
Além da venda de imóveis, o governo também anunciou a proibição de cargos hereditários no funcionalismo público, uma medida que visa eliminar privilégios considerados injustos. Atualmente, alguns órgãos estatais permitem que familiares de funcionários falecidos tenham prioridade na ocupação de cargos, algo que a administração atual critica como um benefício desatualizado e injusto. Esta mudança é vista como parte de um esforço para modernizar a gestão pública e torná-la mais eficiente.
Essas iniciativas ocorrem em um contexto de reformas econômicas mais amplas, onde o governo busca reestruturar gastos e promover uma administração mais racional dos recursos estatais. Enquanto as medidas de leilão e de reforma no serviço público são recebidas de maneiras diversas pela população e especialistas, elas representam um esforço significativo para abordar a crise econômica enfrentada pelo país.