O governo federal anunciou a redução de R$ 15 bilhões em despesas, visando atender às exigências das regras fiscais. A medida, implementada no dia 20 de setembro, afeta áreas consideradas prioritárias, como Saúde e Educação, que enfrentaram cortes significativos. O Ministério da Saúde foi o mais atingido, com uma redução de R$ 4,5 bilhões, seguido pelas pastas das Cidades e Educação, que sofreram perdas de R$ 1,8 bilhão e R$ 1,4 bilhão, respectivamente. Além disso, as emendas parlamentares foram reduzidas em R$ 974,8 milhões.
As regras fiscais em vigor incluem um limite de crescimento de 2,5% ao ano para os gastos, descontada a inflação, e uma meta de déficit zero. O governo já havia realizado um ajuste anterior de R$ 15 bilhões, que consistia em R$ 11,2 bilhões em bloqueios e R$ 3,8 bilhões em contingenciamentos. Recentemente, o contingenciamento foi desfeito, mas os cortes foram ampliados em R$ 2,1 bilhões, resultando em um total de R$ 13,3 bilhões em cortes atuais.
Apesar da redução geral da contenção no orçamento, o Ministério da Saúde experimentou um aumento nos cortes. O governo ainda não divulgou quais programas e ações específicas de cada ministério serão afetados por essas reduções, mas a expectativa é de que uma lista detalhada seja apresentada até 7 de outubro. Essa situação reflete o desafio contínuo do governo em equilibrar as contas públicas diante de um cenário fiscal apertado.