O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que as eleições presidenciais de 2026 dependem mais do destino do que da vontade individual dos candidatos. Durante um evento em São Paulo, ele ressaltou que sua prioridade está na reconstrução do estado, apesar de reconhecer a legitimidade das aspirações políticas. Leite observou que as discussões sobre seu futuro político ocorrerão ao longo de 2025, quando pretende avaliar sua participação nas próximas eleições gerais.
Leite comentou sobre a força do centro e da centro-direita nas recentes eleições municipais, destacando que a diversidade de lideranças desse espectro político torna a articulação mais complexa em comparação à esquerda, que tende a se unir mais facilmente em torno de um líder. O governador também mencionou que, apesar da queda significativa do PSDB no número de prefeituras, essa situação não reflete necessariamente o futuro do partido. Ele citou o exemplo do PT, que, após uma performance eleitoral fraca em 2020, conseguiu retomar a presidência da República em 2022.
Diante do atual cenário desafiador, Leite sugere que o PSDB deve explorar fusões, federações e composições partidárias para fortalecer sua posição política. Ele destacou a importância de alianças com outras forças políticas para a sobrevivência do partido, especialmente em um contexto de polarização entre as principais legendas. Leite mencionou que o partido está avaliando a possibilidade de ampliar sua federação, que já inclui o Cidadania, com a adesão do PDT e do Solidariedade.