A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, declarou que permanecerá no cargo até junho de 2025, conforme o prazo do seu mandato. Em meio a especulações sobre sua saída antecipada, Gleisi afirmou que não recebeu nenhum pedido do presidente Lula para deixar a presidência do partido, ressaltando que seguirá à frente do PT até o final de seu período. Ela atribuiu as informações sobre sua possível saída a um clima de ansiedade dentro do partido, destacando a complexidade e a duração do processo de eleição direta para a nova direção.
O debate sobre a sucessão de Gleisi foi intensificado pelo desempenho negativo do PT nas recentes eleições, acirrando disputas internas entre os grupos do partido, especialmente entre o PT de São Paulo e o do Nordeste. Os nomes mais citados para sucedê-la são o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, e o deputado federal José Guimarães. Enquanto Edinho é visto como o favorito para a liderança, mesmo após sua derrota nas eleições municipais, apoiadores de Guimarães argumentam que a representação do Nordeste é crucial, dado seu peso eleitoral.
Gleisi destacou a importância da unidade interna do PT neste momento, enfatizando que tanto Edinho quanto Guimarães possuem legitimidade para pleitear a presidência. Em um esforço para evitar divisões que possam enfraquecer o partido, a Executiva Nacional do PT planeja realizar uma avaliação dos resultados eleitorais em breve e organizar um seminário para discutir o futuro e a nova direção do partido em dezembro.