Um ginecologista foi indiciado por crimes sexuais em Catalão, Goiás, após denúncias de pacientes que relataram abusos durante consultas. Uma das vítimas, em entrevista, compartilhou sua experiência de abuso, afirmando que o médico fez comentários inapropriados durante um exame. Além das acusações de crimes sexuais, ele enfrenta também um processo por violência doméstica, decorrente de um descumprimento de medida protetiva solicitada por sua ex-companheira.
O médico foi preso após violar a ordem de não manter contato com a ex-companheira, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. A delegada responsável pelo caso informou que duas investigações sobre os supostos abusos sexuais foram concluídas e encaminhadas ao Judiciário. A defesa do ginecologista afirmou que as alegações de violência doméstica são infundadas e que a detenção está relacionada apenas ao descumprimento das medidas protetivas, não a crimes sexuais.
A defesa também ressaltou que há apenas uma denúncia isolada referente a um suposto incidente durante uma consulta médica, que será investigada nos devidos trâmites legais. O advogado pediu que a imprensa e o público evitem julgamentos precipitados e aguardem o processo legal para que todos os fatos sejam esclarecidos. O médico, que possui uma carreira de mais de duas décadas na medicina, se declara inocente e está cooperando com as autoridades.