A região conhecida como Garganta do Diabo, localizada entre a Ilha Porchat e o Parque Estadual Xixová-Japuí em São Vicente, SP, é marcada por um histórico de acidentes marítimos, incluindo naufrágios e resgates. Recentemente, uma embarcação com sete pessoas a bordo naufragou, resultando na busca pelas desaparecidas Beatriz Tavares da Silva Faria e Aline Tamara Moreira de Amorim. As outras cinco pessoas foram resgatadas com a ajuda do Corpo de Bombeiros e da Marinha do Brasil. A área é caracterizada por suas fortes correntezas e ondulações perigosas, que representam riscos significativos para embarcações e indivíduos.
Diversos incidentes ocorreram na Garganta do Diabo ao longo dos anos, revelando o perigo da região. Em 2013, três pescadores desapareceram durante uma navegação e seus corpos foram encontrados dias depois. Em 2016, um homem morreu após o naufrágio de seu barco devido à forte correnteza, enquanto em 2017, uma jovem e o piloto de uma moto aquática foram resgatados após ficarem à deriva na área. Outro caso recente em 2022 envolveu uma lancha que sofreu pane mecânica e ficou à deriva, mas todos os tripulantes foram resgatados com segurança.
Histórias e lendas urbanas cercam a origem do nome “Garganta do Diabo”, sugerindo que a forma do local, que se assemelha a uma cabeça de diabo, pode ter influenciado essa denominação. Especialistas em oceanografia alertam para os desafios naturais da área, que incluem bancos de areia em movimento constante e correntes marítimas intensas. As circunstâncias adversas da Garganta do Diabo continuam a chamar a atenção de autoridades e da comunidade local, destacando a importância de medidas de segurança na navegação na região.