Gabriel Galípolo, indicado pelo governo para assumir a presidência do Banco Central, enfrenta uma sabatina no Senado nesta terça-feira (8). Com uma carreira que inclui posições tanto no setor público quanto no privado, Galípolo atualmente ocupa o cargo de diretor de Política Monetária da instituição e, se aprovado, começará a liderar o BC em janeiro de 2025. Com 42 anos, ele é formado em Ciências Econômicas e tem um histórico de atuação que inclui a presidência do Banco Fator e um papel significativo no Ministério da Fazenda.
O economista, elogiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é reconhecido por suas habilidades e integridade. Durante sua trajetória, Galípolo defendeu propostas voltadas para a eficiência fiscal, incluindo um modelo que controla os gastos governamentais, buscando equilibrar crescimento econômico e controle inflacionário. Ele também contribuiu para discussões sobre a criação de uma moeda comum para a América do Sul, com a intenção de fortalecer a soberania monetária dos países da região.
A expectativa do mercado financeiro em relação a Galípolo é positiva, especialmente no que diz respeito à comunicação do Banco Central e à continuidade de políticas de inovação no sistema financeiro. No entanto, desafios como o equilíbrio entre as relações do BC com o mercado e o governo são apontados como áreas que exigirão atenção. Com um histórico de participação em decisões críticas sobre a taxa Selic, a atuação de Galípolo será observada de perto à medida que ele se prepara para assumir a liderança da instituição.