O furacão Oscar devastou várias regiões de Cuba, resultando em seis mortes e deixando milhões de habitantes sem energia elétrica. Os danos incluem telhados arrancados, paredes de casas destruídas, e postes e árvores derrubados. Apesar do restabelecimento da energia em partes de Havana, o governo informou que apenas 36% da população tinha luz disponível na quarta noite de apagão. O presidente Miguel Díaz-Canel destacou que as Forças Armadas estão liderando os esforços de resgate nas áreas mais afetadas, como San Antonio del Sur e Imías.
As consequências do apagão têm gerado descontentamento entre a população, levando a protestos em algumas regiões da capital. Moradores reclamaram da falta de água e gás, resultantes do corte de energia. O presidente alertou que atos de vandalismo seriam punidos rigorosamente, enquanto a polícia foi intensamente mobilizada nas ruas. A crise elétrica se agrava, pois o sistema elétrico cubano já enfrentava desafios antes do furacão, com centrais termelétricas em manutenção e uma dependência crítica de combustíveis.
Cuba vive um momento de crise econômica profunda, caracterizada por escassez de alimentos, medicamentos e inflação elevada. A situação atual é considerada a pior em três décadas, com apagões frequentes que impactam a vida cotidiana e as atividades produtivas. As autoridades continuam trabalhando para restaurar os serviços básicos e atender às necessidades da população, mas os desafios permanecem significativos diante do contexto adverso.