A bióloga Simone Santos, residente em Apopka, na Flórida, relatou sua experiência durante a passagem do furacão Milton, que causou estragos significativos em Tampa, a 100 quilômetros de distância. Embora a cidade onde mora tenha sofrido poucos danos, como quedas de cercas e problemas de energia, Simone destacou que as comunicações foram comprometidas, dificultando a resposta a contatos. A casa onde reside, mais antiga, necessitou de proteção adicional, com a empresa para a qual trabalha instalando barricadas e orientando os trabalhadores sobre medidas de segurança.
Além dos danos estruturais, Simone observou que as plantações em estufas foram afetadas e que as ruas apresentavam fiações e árvores caídas. A passagem do furacão gerou também uma escassez de combustível na região, que foi restabelecida apenas alguns dias depois do evento. Apesar das dificuldades, a moradora expressou alívio por não ter precisado evacuar sua residência, ao contrário de alguns colegas que se deslocaram para áreas mais seguras.
Simone comentou sobre a importância da preparação e da comunicação entre os moradores, ressaltando que, embora sua localidade não tenha sido severamente impactada, a experiência do furacão trouxe desafios logísticos e emocionais para todos. O cenário evidencia como fenômenos naturais podem gerar preocupações tanto em termos de segurança quanto de infraestrutura, mesmo em áreas que não são diretamente atingidas.