A passagem do furacão Milton pela Flórida na noite de quarta-feira (9) resultou em 12 mortes e severos danos devido a ventos fortes, inundações e tornados. A tempestade, que atingiu o solo como um furacão de categoria 3, causou alagamentos em diversas áreas e deixou mais de 3 milhões de imóveis sem energia. As autoridades relataram a necessidade de evacuações em massa e a formação de abrigos para os moradores das regiões mais vulneráveis, resultando em cidades fantasma e congestionamentos nas estradas.
Após tocar o solo, a força do furacão foi gradualmente reduzida, sendo rebaixado para um ciclone pós-tropical na manhã de quinta-feira. Os ventos, que inicialmente atingiram 205 km/h, diminuíram ao longo da madrugada, mas ainda assim provocaram significativos estragos, com a destruição de casas e a queda de árvores. Imagens aéreas mostram a devastação em localidades como Fort Pierce e Tampa, onde carros ficaram submersos e equipes de resgate tiveram que atuar em áreas alagadas.
A temporada de furacões deste ano no Atlântico tem se mostrado atípica, com a formação rápida de tempestades e a intensidade das mesmas, levando cientistas a se surpreenderem com os fenômenos. O furacão Milton, em particular, se destacou por sua rápida intensificação, passando de uma tempestade tropical a um furacão de categoria 5 em apenas 46 horas. As previsões indicam que a região levará tempo para se recuperar, especialmente após os danos deixados por outro furacão, Helene, que havia atingido a área recentemente.