O furacão Milton atingiu a Flórida na noite de quarta-feira (9), provocando um rastro de destruição que resultou na morte de pelo menos 12 pessoas e em severas inundações. As tempestades e ventos fortes causaram o alagamento de ruas e a queda de árvores, deixando mais de 3 milhões de imóveis sem energia. À medida que Milton avançava pelo continente, o fenômeno foi rebaixado para a categoria de ciclone pós-tropical e as autoridades preveem que continue enfraquecendo nos próximos dias.
Com ventos que chegaram a 205 km/h ao tocar o solo, Milton forçou a evacuação de milhares de moradores de áreas vulneráveis, resultando em cidades quase desertas e congestionamentos nas estradas. A corrida para deixar a região também causou a falta de gasolina em postos de combustíveis, e muitos supermercados ficaram com prateleiras vazias devido ao acúmulo de compras de emergência. O presidente e o governador local pediram à população que buscasse abrigo seguro e informaram que equipes de resgate estão preparadas para atuar assim que as condições melhorarem.
A passagem do furacão Milton ocorreu em um momento em que a costa oeste da Flórida ainda se recuperava dos danos causados pelo furacão Helene no final de setembro. Aeronaves em Tampa e Orlando suspenderam voos, e parques temáticos fecharam temporariamente. Cientistas estão surpresos com a temporada de furacões deste ano, que se destacou pela rápida intensificação de fenômenos, como foi o caso de Milton, que se transformou de tempestade tropical em furacão de categoria 5 em apenas 46 horas.