O furacão Milton, que emergiu como uma ameaça sem precedentes neste século, levou quase 6 milhões de pessoas na Flórida a evacuarem suas residências devido ao risco iminente. Este evento se destaca em um ano marcado por uma temporada de furacões particularmente severa, que começou com o furacão Beryl, o primeiro a alcançar a categoria 5 em junho. Desde então, mais quatro furacões se formaram, resultando em um número maior de tempestades em comparação com as três temporadas anteriores. O furacão Helene, por sua vez, foi responsável pela morte de cerca de 200 pessoas, sublinhando a gravidade das condições climáticas atuais.
A cobertura do desastre incluiu relatos de correspondentes que foram ao local para documentar as consequências do furacão. Raquel Krähenbühl e o produtor Victor Bonini testemunharam a devastação em Orlando, enquanto o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, elucidou os fatores que tornaram Milton tão temido. Ele destacou que a atual temporada de furacões é a mais preocupante até agora, com previsões de que as próximas possam ser ainda mais devastadoras.
Além das consequências diretas dos furacões, como os ventos de 250 km/h, a discussão sobre os tornados que causam a maioria das mortes na Flórida e a nomenclatura dos ciclones foram temas abordados. O podcast O Assunto, que acompanha esses eventos, é produzido por uma equipe dedicada e apresenta análises detalhadas sobre como os oceanos influenciam a intensidade dos furacões, refletindo a crescente preocupação com as mudanças climáticas e suas implicações para a segurança das comunidades.