O furacão Helene causou uma destruição sem precedentes no sudeste dos Estados Unidos, resultando em 159 mortes e danos significativos em vários estados, incluindo Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia. Com ventos de até 225 km/h e chuvas que ultrapassaram 61 centímetros em algumas regiões, Helene deixou comunidades isoladas e provocou inundações severas, levando à mobilização de equipes de resgate e ajuda humanitária. A Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA) está assistindo mais de 150 mil famílias afetadas, com milhões de refeições e água enviadas para as áreas mais atingidas.
As consequências do furacão foram particularmente graves na Carolina do Norte, onde pelo menos 74 mortes foram registradas e as autoridades lutam para restaurar a infraestrutura. Na Geórgia, a tempestade resultou em mais de 20 fatalidades, e a cidade de Atlanta registrou a maior quantidade de chuva em 48 horas desde 1878, resultando em alagamentos significativos. A Carolina do Sul também enfrentou a queda de árvores e tornados, contribuindo para o número crescente de vítimas.
Os especialistas ressaltam que a combinação de tamanho, potência e velocidade do furacão foi a chave para sua devastação. Comparações com outros furacões históricos indicam que Helene está entre os mais mortais da história dos EUA. As ações de resgate continuam em andamento, com unidades militares podendo ser mobilizadas para auxiliar na recuperação a longo prazo das áreas afetadas. A situação continua crítica, e os esforços de ajuda devem se intensificar nos próximos dias.