O furacão Helene provocou devastação sem precedentes no sudeste dos Estados Unidos, resultando em 159 mortes confirmadas até o momento, com a Carolina do Norte sendo o estado mais afetado, registrando 74 vítimas. Outras regiões, como a Carolina do Sul, Geórgia e Flórida, também contabilizaram perdas significativas. As equipes de busca, utilizando helicópteros e caminhando por áreas isoladas, estão trabalhando intensamente para encontrar sobreviventes, enquanto a população enfrenta a falta de energia elétrica e serviços essenciais.
Com ventos de até 225 km/h e uma extensão de 560 quilômetros, Helene causou severas inundações e deslizamentos de terra, resultando em recordes de precipitação em cidades como Atlanta. Em algumas áreas, a tempestade despejou mais de 61 centímetros de chuva, levando a um colapso da infraestrutura local e deixando comunidades inteiras isoladas. As unidades de emergência estão mobilizando recursos, e a FEMA já registrou mais de 150 mil famílias solicitando assistência.
A magnitude dos danos e o impacto humano do furacão são alarmantes. Na Carolina do Sul, árvores caídas e tornados resultaram em fatalidades, enquanto no Tennessee, a cheia de rios levou ao resgate de pacientes em hospitais submersos. A resposta federal e militar à catástrofe será crucial para a recuperação a longo prazo, à medida que as comunidades começam a lidar com as consequências desse desastre natural devastador.