O furacão Helene atingiu o sudeste dos Estados Unidos, deixando um rastro de destruição e um saldo trágico de pelo menos 159 mortes. Com ventos de até 225 km/h e chuvas intensas, a tempestade afetou gravemente estados como Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia, Flórida, Tennessee e Virgínia. As autoridades relataram que comunidades inteiras foram isoladas por inundações, e equipes de busca e resgate têm utilizado helicópteros e veículos especiais para alcançar áreas de difícil acesso, onde muitas pessoas ainda se encontram sem comunicação e sem eletricidade.
As consequências da tempestade foram devastadoras, especialmente na Carolina do Norte, que enfrentou a pior inundação em um século, com mais de 61 centímetros de chuva em algumas regiões. Em Georgia, o furacão provocou a morte de uma mãe e seus gêmeos, além de danos significativos na infraestrutura e casas. A inundação em Atlanta estabeleceu um novo recorde de precipitação para um período de 48 horas. A recuperação das áreas afetadas poderá exigir a mobilização de recursos militares para auxiliar a longo prazo, enquanto a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA) se prepara para atender a um número crescente de famílias necessitadas.
O furacão Helene foi descrito por especialistas como uma das tempestades mais mortais da história dos Estados Unidos, tendo apresentado características que contribuíram para a sua amplitude e intensidade. Com uma largura de cerca de 560 quilômetros e uma velocidade de deslocamento acelerada, a tempestade causou danos significativos nas regiões costeiras e nas áreas interiores, resultando em quedas de árvores e deslizamentos de terra. A tragédia provocou desespero entre os moradores, que enfrentaram a falta de energia e serviços essenciais, tornando a situação ainda mais crítica.