A busca por melhores investimentos é uma constante tanto para investidores individuais quanto para empresas, especialmente em um cenário de Selic alta e inflação. Os fundos de investimento que vinculam seus rendimentos ao CDI ou IPCA se destacam, especialmente os fundos incentivados de infraestrutura, que oferecem a isenção do Imposto de Renda. Essa isenção é particularmente benéfica para empresas que optam pelo regime de lucro real, pois elas são dispensadas do adicional de 10% no Imposto de Renda sobre lucros superiores a R$ 240 mil por ano.
Os fundos incentivados permitem que o Imposto de Renda retido na fonte, que varia de 15% a 22,5%, seja aplicado de forma exclusiva e definitiva, reduzindo a carga tributária total em comparação com investimentos tradicionais, que podem ter uma alíquota combinada de até 34%. Além disso, esses fundos não estão sujeitos à antecipação do Imposto de Renda, conhecido como “come-cotas”, já que o imposto é recolhido somente no momento do resgate ou na distribuição de rendimentos.
Apesar da recente queda nos rendimentos e spreads das debêntures atreladas ao IPCA, especialistas ainda veem oportunidades atrativas nos ativos isentos, especialmente considerando o atual cenário econômico e a aceleração da inflação. Com uma alíquota fixa de 15% no Imposto de Renda, independentemente do prazo do investimento, os fundos incentivados de infraestrutura se apresentam como uma alternativa eficiente e vantajosa para empresas que buscam otimizar sua carga tributária enquanto investem em infraestrutura.