O São Paulo Futebol Clube criou um fundo de investimentos com o objetivo de destinar R$ 240 milhões para o pagamento de dívidas acumuladas. Com a aprovação de mais de 80% do Conselho Deliberativo, a proposta estabelece um teto de gastos de até R$ 350 milhões por temporada, priorizando o investimento em futebol com um limite fixado entre 50% da receita bruta anual e o valor total estipulado. A partir de 2026, o clube deverá apresentar superávit ao final de cada exercício financeiro.
Além disso, a nova estrutura financeira impede o aumento da dívida e proíbe novos empréstimos ou obrigações superiores a R$ 10 milhões no mesmo trimestre, requerendo a aprovação do comitê de crédito do fundo. As despesas com salários na administração do clube também foram limitadas, seguindo o mesmo critério do teto de gastos para investimentos no futebol, com um máximo de R$ 25 milhões ou 4% da receita bruta anual.
Denominado Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios São Paulo Futebol Clube, o projeto foi desenvolvido em parceria com empresas especializadas em investimentos e negócios esportivos. A iniciativa busca melhorar o fluxo de caixa do clube, permitindo uma gestão mais sustentável e preparando-o para competir em igualdade com adversários financeiramente mais robustos. O presidente do clube afirmou que essa reestruturação facilitará uma gestão mais eficiente e proporcionará um ambiente mais competitivo a longo prazo.