A filial brasileira da Fundação Alberto II de Mônaco começou suas atividades em 2024, com o objetivo de promover a proteção e preservação do meio ambiente. Entre as iniciativas da fundação estão programas voltados para a prevenção de incêndios florestais em territórios indígenas, proteção da biodiversidade na região do Alto Juruá, na Amazônia, e a concessão de bolsas de doutorado na USP nas áreas de carbono na agricultura tropical e estudos sustentáveis na Amazônia. O príncipe Charles-Philippe d’Orléans, vice-presidente-executivo da instituição, está no Brasil para mobilizar a população em torno dessas causas.
Em entrevista, Charles-Philippe enfatizou a importância da participação dos brasileiros na preservação ambiental e na busca por soluções que conciliem desenvolvimento sustentável e proteção da biodiversidade. Ele destacou o potencial do Brasil no setor de energias renováveis, afirmando que a transição das energias fósseis para alternativas sustentáveis é crucial para a proteção do meio ambiente. O príncipe também mencionou a vinda do príncipe Alberto II para a COP-30 em Belém, em 2025, onde a fundação será oficialmente inaugurada.
Além das questões ambientais, o príncipe abordou o aumento de refugiados climáticos, um fenômeno crescente que impacta milhões de pessoas deslocadas devido a eventos climáticos extremos. Ele alertou que a comunidade internacional deve se unir para encontrar soluções para esses desafios e destacou a necessidade de uma abordagem colaborativa para a convivência sustentável no planeta. O papel do Brasil como líder em preservação ambiental é considerado fundamental para inspirar outras nações a seguir um caminho semelhante.