Uma funcionária de uma empresa de café foi presa em flagrante na última quinta-feira em Manhuaçu, sob a acusação de desvio de recursos financeiros para cobrir despesas pessoais. A prisão ocorreu após os proprietários da empresa identificarem movimentações suspeitas nas contas e acionarem a Polícia Civil. A investigação revelou que a funcionária, responsável pela gestão financeira, utilizava cheques da empresa para realizar saques e pagamentos de boletos pessoais, o que levantou preocupações sobre sua conduta.
Durante a operação policial, foi constatado que, além das transações rotineiras da empresa, existiam faturas de cartão de crédito e pagamentos a fornecedores que não eram relacionados ao negócio. O delegado responsável pela investigação afirmou que o montante desviado pode ultrapassar R$ 3 milhões, e a funcionária pode enfrentar acusações adicionais de falsificação de documentos e fraudes contábeis. A Polícia Civil segue investigando o caso para determinar o valor total desviado e possíveis envolvimentos de terceiros.
O advogado da funcionária contestou as acusações, alegando que a prisão foi injusta e resultante de um flagrante preparado. Ele argumenta que a situação financeira da empresa é desorganizada, dificultando a identificação de transações fraudulentas. A defesa pretende notificar a Ordem dos Advogados do Brasil para investigar as circunstâncias do flagrante e confia que as provas apresentadas na audiência de instrução e julgamento comprovarão a inocência da cliente. A empresa, por sua vez, optou por não se pronunciar sobre o caso no momento, confiando na Justiça para a resolução dos fatos.