Na noite de quinta-feira, 17 de outubro, o fotógrafo Wilmar Carrilho, de 62 anos, capturou imagens da superlua em Campo Grande, apesar das condições climáticas desfavoráveis. Embora o céu estivesse nublado, Carrilho conseguiu realizar algumas fotografias, às 19h15, reconhecendo que a visibilidade não era a ideal. Este fotógrafo já possui um histórico de pelo menos oito superluas registradas ao longo dos últimos anos, e nesta ocasião utilizou um prédio na Avenida Mascarenhas, no bairro São Francisco, como ponto de observação.
A superlua é um fenômeno que ocorre quando a lua cheia coincide com o perigeu, o ponto mais próximo da Terra, embora o termo não tenha uma definição científica formal. A astrônoma Dra. Josina Nascimento esclarece que o fenômeno pode acontecer de uma a seis vezes por ano, variando conforme a órbita elíptica da Lua. Durante uma superlua, a lua pode aparecer mais brilhante, sendo visível em várias partes do mundo, desde que as condições meteorológicas sejam favoráveis.
A primeira superlua do ano aconteceu em 19 de agosto, a cerca de 361.900 quilômetros da Terra, e a próxima, programada para 15 de novembro, será a mais próxima, a apenas 361.867 quilômetros. Carrilho, que acompanha atentamente as datas e horários dos fenômenos naturais, não considerou as imagens capturadas nesta noite como suas favoritas, recordando uma superlua ideal que registrou em março de 2020.