A empresária Luiza Trajano, durante a abertura do encontro do B-20 em São Paulo, enfatizou a necessidade de ações concretas para enfrentar os desafios globais, destacando que a colaboração entre governo, sociedade e setor privado é essencial. O fórum, que ocorre pela primeira vez no Brasil, antecede a cúpula do G-20 e busca propostas acionáveis que realmente impactem as questões discutidas. Trajano também abordou a importância da capacitação profissional em meio às transformações digitais, defendendo que a mudança tecnológica não necessariamente resulta em desemprego.
O evento, coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), recebeu a participação de diversos líderes empresariais, incluindo Dan Ioschpe, que falou sobre a elaboração de propostas fundamentadas em princípios sólidos para gerar ações efetivas. Josué Gomes da Silva, da Fiesp, destacou a relevância dos eventos internacionais no Brasil como sinal de compromisso com causas globais.
Paralelamente, em Washington, os ministros das finanças do G-20 discutiram a necessidade de uma taxação progressiva de grandes fortunas como uma ferramenta para mitigar desigualdades. O ministro da Fazenda brasileiro, Fernando Haddad, ressaltou que a África do Sul, ao assumir a presidência do G-20 no próximo ano, dará continuidade à agenda brasileira, enquanto em Brasília, o vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu reformas na Organização Mundial do Comércio para fortalecer o sistema multilateral de comércio.