Um forte temporal atingiu a capital paulista na última sexta-feira (11), resultando em um apagão que afetou cerca de 2,1 milhões de clientes da Enel. A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) informou que 50% dos seus mais de 502 mil estabelecimentos estão nas áreas afetadas, e anunciou a intenção de processar a concessionária pelos prejuízos enfrentados, que incluem produtos perecíveis estragados e a impossibilidade de funcionamento de bares e restaurantes.
Em decorrência da falta de energia elétrica, muitos comerciantes relataram perdas significativas, com alguns estabelecimentos deixando de faturar até R$ 20 mil em um único dia. A situação é especialmente crítica, uma vez que o apagão coincide com um feriado que normalmente gera altos lucros para o setor. Enquanto isso, a Enel não apresentou uma previsão clara para a recuperação total da energia, o que gerou frustração e descontentamento entre os afetados.
Além dos prejuízos econômicos, a falta de luz também impactou serviços essenciais, como o abastecimento de água, afetando diversas cidades da região metropolitana. O governo registrou sete mortes relacionadas às fortes chuvas e à queda de estruturas, o que eleva ainda mais a urgência em restaurar os serviços e a segurança da população. As autoridades estão monitorando a situação e a previsão do tempo para os próximos dias, enquanto a Enel mobiliza recursos para minimizar os danos.