As forças israelenses se retiraram do Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, após uma invasão que ocorreu na sexta-feira. Durante a ocupação, o Ministério da Saúde do enclave palestino relatou a detenção de dezenas de funcionários médicos, incluindo um diretor de hospital, embora 14 deles tenham sido posteriormente liberados. As operações ocorreram em um contexto de alegações de que o local abrigava terroristas e infraestrutura relacionada.
Os médicos informaram que a invasão resultou em consequências graves, com pelo menos duas crianças falecendo na unidade de terapia intensiva devido a danos nos geradores e na estação de oxigênio causados pelo fogo. Antes da invasão, cerca de 600 pessoas, incluindo pacientes e acompanhantes, estavam no hospital, e a equipe médica se recusou a evacuar os pacientes, enfatizando a necessidade de assistência médica contínua.
A situação dentro do hospital se tornou crítica, com alertas sobre a segurança e a saúde dos pacientes deixados sem cuidados adequados. Três enfermeiras ficaram feridas durante o ataque, e o Ministério da Saúde destacou a destruição de ambulâncias, exacerbando a já precária condição da assistência médica na região.