O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou a previsão de crescimento da economia brasileira de 2,1% para 3% para este ano, destacando fatores como um mercado de trabalho robusto e a inflação controlada. Essa melhora nas expectativas foi impulsionada por resultados econômicos melhores que o esperado no primeiro semestre e por um aumento na renda da população. Contudo, as projeções para 2024 permanecem abaixo das estimativas oficiais, com a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda prevendo um crescimento de 3,2%.
Apesar da expectativa positiva para 2023, o FMI alertou sobre uma desaceleração para 2025, reduzindo sua estimativa de crescimento de 2,4% para 2,2%. As justificativas para essa revisão incluem a diminuição dos estímulos fiscais e a elevação das taxas de juros, que atualmente estão em 10,75% ao ano, com expectativa de alcançar 11,75% ao final de 2024. Essas condições podem impactar negativamente o desempenho da economia no futuro próximo.
O cenário econômico apresenta um desempenho notável no segundo trimestre de 2023, com um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior, superando todas as previsões. No entanto, a expectativa de um impacto menor das enchentes no Rio Grande do Sul sobre o Produto Interno Bruto (PIB) também contribuiu para as revisões positivas. A divulgação do PIB do terceiro trimestre pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está agendada para 3 de dezembro, e será um indicador importante para avaliar a continuidade do crescimento econômico.