A proposta da Fifa para reformular o Mundial de Clubes, programado para 2025 nos Estados Unidos, gerou forte resistência entre dirigentes, clubes e jogadores. Durante um fórum em Bruxelas, um dos líderes do futebol europeu expressou preocupações sobre a viabilidade do torneio, argumentando que ele não atende às necessidades de atletas e clubes. O presidente da Fifa foi solicitado a reconsiderar a realização do evento, citando a falta de patrocinadores e o orçamento não cumprido para a transmissão.
A competição, que contará com 32 clubes, é considerada a maior organizada pela Fifa até o momento. Apesar disso, muitos líderes de ligas de futebol se manifestaram contra a inclusão do torneio no calendário esportivo, alegando que a energia e os recursos destinados ao Mundial poderiam ser mais bem aproveitados em outras áreas. A proposta de um diálogo construtivo foi feita, sugerindo que a Fifa poderia alocar os custos estimados de 1,5 bilhão de euros para iniciativas mais relevantes ao desenvolvimento do futebol.
Atualmente, 30 das 32 vagas para o Mundial já estão definidas, com a participação garantida de três clubes brasileiros. Restam apenas as vagas do representante dos Estados Unidos e do campeão da Libertadores deste ano. A disputa pela última vaga continua acirrada, com clubes brasileiros na semifinal ainda na busca pelo título. A realização do torneio continua incerta diante das críticas e do pedido de revisão das suas necessidades.