O fenômeno climático La Niña deve iniciar entre outubro e novembro, conforme projeções da Climatempo, embora a previsão indique que sua duração será breve, perdendo força entre fevereiro e março de 2025. A meteorologista Ana Clara Marques destaca que a temperatura do Pacífico equatorial central apresenta anomalias de -0,3°C, o que se aproxima do limite necessário para a caracterização oficial do fenômeno, que exige uma anomalia de pelo menos -0,5°C.
A Climatempo informa que, mesmo que a NOAA não classifique oficialmente o fenômeno como La Niña para o Brasil, existem implicações climáticas que podem ser observadas, principalmente em regiões do extremo norte e sul do país. Esses efeitos serão pontuais, com expectativa de que as temperaturas permaneçam próximas da média. A meteorologista Nadiara Pereira esclarece que não haverá um verão com temperaturas anormalmente baixas e que os picos de calor serão menos intensos e duradouros.
No que diz respeito às condições climáticas no Brasil, a previsão indica uma maior frequência de corredores de umidade nas regiões Norte, Mato Grosso, Goiás e parte da costa sudeste. Para o Sul, não se espera um período de seca, mas sim alguns momentos de calor, contribuindo para um cenário climático que, embora influenciado por La Niña, terá características específicas e localizadas em diferentes áreas do país.