As piscinas naturais formadas na areia da Praia Central de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, voltaram a ser observadas recentemente, com destaque para a sua aparição no dia 17 de outubro. A formação dessas poças está diretamente relacionada ao movimento da maré, que altera a declividade da areia e pode resultar em acúmulo de água, especialmente em períodos de chuva intensa. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente orienta os banhistas a evitarem o contato com a água dessas piscinas devido a potenciais riscos sanitários.
De acordo com especialistas, a dinâmica de erosão e acreção na praia contribui para o surgimento das piscinas naturais, fenômeno que se intensifica após obras de alargamento da faixa de areia. A secretária municipal de Meio Ambiente destacou que a água acumulada nessas poças pode conter uma elevada concentração de contaminantes ou patógenos, o que representa um risco à saúde pública. Portanto, é aconselhável evitar a água parada, mesmo que seja salgada, para garantir a segurança dos banhistas.
Esse fenômeno não é inédito, já tendo sido registrado em novembro de 2022, quando, próximo à finalização das obras de alargamento, formaram-se tanto degraus quanto lagoas na região da Barra Sul. A situação ressalta a importância de monitorar as condições ambientais da praia e de informar a população sobre os cuidados necessários para evitar riscos à saúde relacionados à água das poças de maré.