Hoje, 17 de outubro, os amantes da astronomia poderão observar o fenômeno da superlua, quando o satélite natural da Terra aparenta estar maior e mais brilhante, pois está em seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita, a cerca de 357.364 quilômetros. Durante os dias com céu claro, a Lua já pode ser notada em um tamanho superior ao normal, chamando a atenção de quem a observa. A exatidão do momento da lua cheia pode variar de acordo com o fuso horário.
O termo “superlua” foi popularizado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979, embora não tenha base científica. Ele descreveu a superlua como uma lua cheia que ocorre quando a Lua está no perigeu ou até 90% próxima dele. A definição de superlua gera divergências entre instituições astronômicas, que não concordam quanto à distância exata da Lua que a caracteriza. Este fenômeno pode ocorrer entre uma a seis vezes por ano, podendo acontecer tanto na fase cheia quanto na nova, dependendo da posição relativa da Terra, da Lua e do Sol.
Historicamente, a primeira superlua de 2024 ocorreu em 19 de agosto, e a última está prevista para 15 de novembro. A superlua de hoje será a mais próxima da Terra neste ano, mas o tamanho aparente da Lua não aumenta; o que se altera é o ângulo de observação. Para uma visualização ideal, especialistas recomendam que os observadores se afastem de áreas urbanas, onde a poluição luminosa pode comprometer a experiência visual.