A Enel Distribuição São Paulo informou que, após o temporal que ocorreu no dia 11 de outubro, cerca de 138.116 residências permanecem sem energia elétrica, com 79.343 delas localizadas na capital. Após uma chuva fraca no dia 19, bairros como Pinheiros, Vila Andrade, Jabaquara e Santo Amaro enfrentaram novas quedas de energia. A concessionária mobilizou cerca de 2.400 profissionais para a recuperação do serviço, que ficou comprometido por aproximadamente seis dias, e a normalização da distribuição foi comunicada apenas na quinta-feira, dia 17.
O Ministério das Minas e Energia e a Justiça estipularam prazos para que a Enel resolvesse as interrupções, com multas previstas para descumprimentos. A Justiça determinou que o prazo para a normalização começaria a contar na segunda-feira, 21 de outubro, e uma liminar estabeleceu multas de R$ 100 mil por hora em caso de não cumprimento. Até o momento, mais de 3,1 milhões de endereços foram afetados pelo apagão.
Em resposta aos prejuízos causados, o governo federal anunciou a criação de uma linha de crédito para comerciantes e empresários prejudicados pelo incidente, a ser operacionalizada através do Pronampe. O presidente da Enel declarou que as indenizações para os moradores afetados serão analisadas individualmente, com foco na agilidade do processo de ressarcimento pelos danos elétricos.