A exposição “Ocupação Naná Vasconcelos”, em cartaz no Itaú Cultural até 27 de outubro, oferece uma imersão no universo do renomado percussionista brasileiro. A mostra destaca a importância de Naná, que foi pioneiro na introdução do berimbau no jazz, apresentando seus instrumentos, figurinos, capas de discos e gravações. Painéis informativos também trazem detalhes relevantes da sua carreira, como sua estreia em disco em 1966 e seu uso inovador da tabla indiana em gravações.
Durante a visita à exposição, um retrato de Naná na adolescência chamou a atenção do visitante, simbolizando como os grandes gênios da arte também passaram por fases comuns da vida. Este retrato serve como um lembrete de que, apesar de sua aura divina ao tocar, Naná Vasconcelos foi, em última análise, uma pessoa de carne e osso. A imagem provoca uma reflexão sobre a jornada que os artistas enfrentam antes de se tornarem ícones.
A exposição não apenas homenageia a trajetória de Naná, mas também celebra sua imortalidade artística, perpetuada através de sua música e legado. O espaço dedicado a ele no Itaú Cultural é uma oportunidade de conhecer mais sobre um dos maiores percussionistas do mundo, proporcionando aos visitantes uma conexão com a essência de seu trabalho e sua influência na música brasileira e internacional.