Na segunda-feira (21), o dólar teve uma valorização em relação a diversas moedas de países desenvolvidos, impulsionado pela expectativa de cortes moderados nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) e pela proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas fortes, registrou um aumento de 0,47%, fechando a 103,982 pontos. O dólar foi cotado a 150,78 ienes, enquanto o euro caiu para US$ 1,0817 e a libra para US$ 1,2985, com a moeda americana também operando acima de 20 pesos mexicanos no mercado emergente.
As expectativas do mercado indicam uma probabilidade de 87% de que o banco central americano reduza a taxa de juros em 25 pontos-base na reunião de novembro. A análise do BNP Paribas Markets 360 sugere que a perspectiva de curto prazo para o dólar está intimamente ligada aos resultados das eleições nos EUA. Uma possível vitória de um candidato republicano e o controle do Congresso por esse partido poderiam ser vistos como fatores positivos para a valorização da moeda americana, enquanto uma vitória da candidata democrata poderia levar a uma desvalorização.
Na Europa, membros do Banco Central Europeu (BCE) mostraram-se abertos a cortes nas taxas de juros, dependendo dos dados econômicos que forem divulgados nos próximos meses. Projeções sugerem que essas reduções podem ocorrer até março de 2025, levantando preocupações sobre um crescimento econômico fraco na região. O cenário atual reflete a interconexão entre a política monetária e o ambiente político, demonstrando como eventos em uma região podem influenciar diretamente o desempenho das moedas em nível global.