Na última atualização do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, as expectativas de inflação para 2024 aumentaram, passando de 4,39% para 4,5%, que é o limite máximo da meta estabelecida pelo governo de 3% ao ano, com uma margem de variação de 1,5% a 4,5%. Esta revisão reflete uma tendência crescente nas projeções do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) por parte do mercado financeiro, que está acompanhando de perto as condições econômicas atuais.
O Banco Central também ajustou sua própria previsão de inflação, estimando que o IPCA deve encerrar 2024 em 4,3%, que se alinha ao limite superior da meta. A instituição utiliza a taxa Selic, atualmente em 10,75%, como um dos principais instrumentos para controlar a inflação, e os economistas mantêm a expectativa de que essa taxa deve permanecer em 11,75% até o final de 2024. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reunirá no início de novembro para deliberar sobre possíveis ajustes na taxa de juros.
As previsões de inflação e juros refletem um cenário econômico complexo, onde a pressão sobre os preços tende a influenciar diretamente as decisões de política monetária. Com as expectativas ajustadas, o Banco Central enfrenta o desafio de equilibrar a inflação e o crescimento econômico, buscando garantir a estabilidade financeira no país.