No dia 8 de outubro, investidores expressaram descontentamento após o chefe da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento da China, Zheng Shanjie, anunciar que o governo confia na manutenção de um crescimento econômico estável, sem apresentar um pacote abrangente de estímulos. O que era esperado pelos analistas era um anúncio de investimentos significativos, na casa dos trilhões de yuans, mas Zheng mencionou apenas a antecipação de 100 bilhões de yuans (aproximadamente US$ 14,1 bilhões) do orçamento de investimentos para o próximo ano, além de um valor similar para projetos de construção.
Zheng destacou alguns sinais positivos na economia, como a recuperação do índice de gerentes de compras (PMI) no setor de manufatura, o aquecimento do mercado de ações e um aumento no consumo durante o recente feriado. Essas observações foram feitas após a implementação de políticas de estímulo, que, segundo ele, estão começando a mostrar resultados. No entanto, as medidas propostas não foram suficientes para atender às altas expectativas dos investidores.
O descompasso entre as expectativas do mercado e as ações do governo reflete uma preocupação com a dinâmica econômica da China, que enfrenta desafios significativos. A falta de um pacote mais robusto pode impactar a confiança dos investidores e a recuperação econômica no curto prazo, evidenciando a necessidade de um planejamento mais abrangente e eficaz para estimular o crescimento sustentável do país.