O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) expressou otimismo em relação à adoção de regras que promovam a transparência nas emendas parlamentares, destacando a importância de um diálogo construtivo entre o Congresso e o governo. Ele enfatizou que o orçamento deve ser público e acessível, e que a proposta busca garantir a rastreabilidade dos recursos. Durante uma coletiva de imprensa no 27º Congresso Internacional de Direito Constitucional, o ministro afirmou que o tema está progredindo e que as partes envolvidas estão cientes da relevância da questão.
Recentemente, uma reunião no STF resultou na definição de que um projeto de lei deve ser debatido para regular a situação das emendas. Embora a proposta estivesse prevista para ser finalizada e votada rapidamente, a tramitação ainda enfrenta dificuldades. O pagamento das emendas permanece suspenso até que sejam estabelecidas regras claras que assegurem a transparência no uso do dinheiro público, conforme determinado pela Corte.
Um projeto de lei complementar, apresentado por um senador, propõe 27 critérios que podem restringir a execução dos recursos das emendas. No entanto, ainda não possui um relator e demanda ajustes, com parlamentares sugerindo a necessidade de identificação dos autores dos pedidos. A proposta apresentada ainda não conta com o apoio necessário das lideranças do Congresso e do governo, embora a inclusão de partes do texto à redação final do acordo não esteja descartada pelas autoridades envolvidas nas negociações.