Nos últimos anos, o número de indivíduos com patrimônio ultra-alto cresceu significativamente, levando a um aumento das exigências financeiras para ser classificado como ultrarrico. Segundo a revista Fortune, que cita dados da consultoria Capgemini, o número de pessoas com patrimônio superior a US$ 30 milhões saltou 28% nos últimos sete anos, totalizando cerca de 220 mil em 2023. Especialistas agora sugerem que valores entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões são o novo padrão para se inserir nesse seleto grupo.
Além do aumento no número de ultraricos, o mercado financeiro também tem refletido essa nova realidade, onde os parâmetros de sucesso e status social mudaram. O presidente da Gulf Analytica, David Gibson-Moore, destacou que a cifra de US$ 30 milhões não é mais suficiente e que os novos critérios estão redefinindo o que significa ser parte do clube dos ricos. O Relatório da Riqueza de 2024, da consultoria Knight Frank, aponta um total ainda maior, com mais de 626 mil pessoas detendo riqueza ultra-alta globalmente.
Embora a América do Norte lidere o crescimento desse segmento, a Europa se destaca como lar dos indivíduos mais ricos. Essa dinâmica econômica é impulsionada pelo robusto desempenho da economia dos Estados Unidos e pela valorização dos mercados acionários. Com essas transformações, as expectativas e definições de riqueza estão em constante evolução, refletindo um mundo onde o status financeiro é mais disputado do que nunca.