A China realizou recentemente exercícios militares ao redor de Taiwan, os quais foram interpretados como uma advertência contra ações separatistas. Esta movimentação ocorre em resposta a declarações do presidente taiwanês, que afirmou que a China não tem legitimidade para representar a ilha. O governo chinês, por sua vez, reafirma que Taiwan faz parte de seu território, destacando a natureza delicada da situação.
O Ministério da Defesa da China enfatizou que esses exercícios não foram uma repetição das manobras anteriores, mas sim uma intensificação da pressão sobre a independência de Taiwan, deixando claro que novos exercícios podem ocorrer. As autoridades de Taiwan relataram a mobilização de 125 aeronaves e 17 navios de guerra pela China, o que elevou ainda mais as preocupações sobre a segurança na região.
A reação internacional, especialmente do Pentágono, foi contundente, caracterizando as ações militares chinesas como desestabilizadoras e irresponsáveis. O porta-voz do Pentágono classificou essa pressão militar como desproporcional, alertando sobre os riscos que ela representa para a estabilidade regional. A condenação das manobras por parte de Taiwan e a crítica dos Estados Unidos refletem a crescente tensão entre as partes envolvidas no conflito.