Uma mulher denunciou um laboratório em Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro, por um exame falso positivo de HIV realizado logo após o nascimento de sua filha. Tatiane Andrade, de 31 anos, realizou o teste em setembro de 2023, que indicou a presença do vírus, mas os exames subsequentes mostraram resultados negativos. Essa situação gerou sérias implicações para a saúde da bebê, que foi submetida a um coquetel de medicamentos antirretrovirais por 28 dias, levando a complicações de saúde, incluindo anemia.
O laboratório em questão, que já estava sob investigação por erros em testes de HIV que resultaram na infecção de outros pacientes, emitiu um laudo inicial que foi considerado inconclusivo. Após insistir na verificação do resultado, Tatiane obteve um novo laudo que indicou que ela não era portadora do vírus. A situação se complicou ainda mais com a falta de comunicação entre o hospital e a paciente sobre os resultados dos exames, levantando questões sobre a responsabilidade dos profissionais de saúde.
A mãe, que enfrenta desafios emocionais após o parto, registrou um boletim de ocorrência contra o laboratório e busca responsabilização pelo erro. Enquanto isso, o laboratório defende que a comunicação dos resultados é responsabilidade do hospital, e este se posicionou alegando que todas as informações necessárias foram fornecidas à paciente. As investigações continuam, com a Polícia Civil do Rio de Janeiro apurando os fatos e possíveis irregularidades nos procedimentos do laboratório.