O ex-presidente participou de uma reunião no Senado com a intenção de consolidar o apoio do seu partido para as candidaturas de dois concorrentes às presidências do Senado e da Câmara. Durante a visita, ele reiterou a necessidade de anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, enfatizando a prioridade de ajudar aqueles que estão detidos, ao mesmo tempo que expressou seu próprio interesse na questão. Embora tenha declarado que seu apoio não está diretamente ligado à concessão de anistia, mencionou a possibilidade de acordos informais que poderiam impactar essa situação.
O partido, que possui a maior representação na Câmara, manifestou-se a favor da criação de uma comissão especial para discutir a anistia, concentrando-se nos indivíduos condenados ou processados pela invasão das instituições. A proposta de lei sobre o tema, que estava programada para votação, foi retirada da pauta pelo presidente da Câmara, indicando que a formação da comissão poderá atrasar a tramitação do projeto, beneficiando assim os interesses do ex-presidente.
As eleições para a liderança da Câmara e do Senado estão marcadas para fevereiro, com os candidatos sendo considerados como principais nomes na disputa. O ex-presidente sinalizou que seu partido deve apoiar ambos os postulantes, reforçando sua estratégia nas próximas eleições. A proposta de anistia, que gera polêmica, é vista como uma prioridade dentro de um contexto político que busca reverter as atuais condições que afetam a elegibilidade de certos indivíduos.