Os ex-policiais militares acusados pela execução de uma vereadora e seu motorista serão julgados no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, com início marcado para o dia 30 de outubro. O Instituto que leva o nome da vereadora convocou um ato para o dia do julgamento, buscando chamar a atenção para a necessidade de justiça, dado que o crime completou seis anos em 2024. A mobilização tem o intuito de garantir que a sociedade não se esqueça da gravidade do homicídio.
Recentemente, três indivíduos foram presos sob a acusação de serem os mandantes do assassinato. Entre eles, um atual conselheiro do Tribunal de Contas e um deputado federal, indicando uma possível conexão com esferas de poder. A prisão desses suspeitos reafirma o clamor por respostas e justiça em um caso que chocou o Brasil e levantou debates sobre a violência política e social no país.
Marielle Franco e seu motorista foram assassinados em um ataque brutal em março de 2018, quando o veículo em que estavam foi disparado com diversos tiros. As circunstâncias do crime e a busca incessante por justiça por parte de familiares e ativistas permanecem como um símbolo da luta contra a impunidade, refletindo a urgência de soluções para questões de violência política e direitos humanos no Brasil.