O ex-deputado, atualmente preso desde fevereiro de 2023, obteve autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal para cumprir sua pena em regime semiaberto. Essa decisão ocorreu após a Procuradoria-Geral da República solicitar a progressão, com base no bom comportamento do ex-deputado e no cumprimento de parte da pena de oito anos e nove meses, imposta por ameaças a ministros do STF. Apesar de um perdão presidencial anterior, essa medida foi revogada pelo STF, e a mudança de regime foi respaldada por laudos apresentados pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro.
Um dos laudos psicológicos indicou que o ex-deputado reconhece ter agido de maneira inadequada e não pretende incitar a violência novamente. Além disso, foi destacado que ele não demonstrou comportamentos agressivos durante o tempo que passou na prisão. Esses aspectos foram fundamentais para a análise que resultou na progressão de regime, evidenciando uma possível mudança de postura.
O ex-deputado também já possui propostas de trabalho em uma academia e um estágio em um escritório de advocacia, o que sugere seu interesse em reintegrar-se ao mercado de trabalho. Essa tentativa de reintegração, aliada à sua avaliação positiva, foi determinante para a decisão judicial que possibilitou a mudança de regime prisional.