O ex-advogado de um candidato republicano foi condenado por difamação em um caso envolvendo duas funcionárias que trabalharam nas eleições de 2020. O tribunal decidiu que ele deve pagar uma indenização total de US$ 148 milhões a essas mulheres, que foram alvo de alegações falsas sobre fraudes eleitorais. A sentença inclui a entrega de bens do condenado, como um apartamento em Manhattan e itens de luxo, cuja venda irá contribuir para a compensação financeira às vítimas.
Durante o processo, o juiz constatou que as acusações feitas pelo ex-advogado não tinham fundamento e se encaixavam em uma campanha para deslegitimar os resultados das eleições. As funcionárias alegaram que suas vidas foram severamente impactadas pelas alegações, que eram parte de uma estratégia mais ampla para questionar a integridade do pleito. A decisão reafirma a importância da responsabilidade legal em casos de difamação e a necessidade de proteger indivíduos de ataques sem provas.
Após a condenação, o ex-advogado declarou falência e enfrentou críticas por suas ações. A defesa reconheceu o dano causado, mas argumentou que as indenizações solicitadas seriam excessivas. O advogado das vítimas destacou que a tentativa de deslegitimar a experiência de pessoas comuns reflete um padrão de desinformação que precisa ser combatido. O caso sublinha a relevância do respeito à verdade nos processos eleitorais e suas consequências legais.