Na noite de quarta-feira, os Estados Unidos lançaram uma série de ataques aéreos no Iémen, focando em alvos pertencentes aos Houthis, um grupo apoiado pelo Irã. As operações, realizadas com bombardeiros B-2 Spirit, tinham como objetivo instalações de armazenamento de armas, incluindo locais subterrâneos que abrigavam armamentos avançados usados para atacar embarcações no Mar Vermelho e no Golfo de Áden. Este foi o primeiro uso do bombardeiro estratégico stealth em operações contra os Houthis desde o início da campanha americana.
Os ataques ocorrem em um contexto de crescente tensão na região, com ameaças mútuas entre Israel e o Irã, além de conflitos envolvendo o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza. Embora os EUA já tenham colaborado com o Reino Unido em ações contra os Houthis no passado, a ofensiva recente foi conduzida apenas por forças americanas. Além disso, a situação se intensifica com a chegada de membros do serviço dos EUA em Israel, após a implantação de um sistema antimísseis para proteger o país.
Os Houthis, que têm realizado ataques frequentes a navios comerciais e ativos da Marinha, afirmam que suas ações são um suporte ao Hamas e ao Hezbollah. Nos últimos meses, os Houthis dispararam mísseis e drones em direção a Israel, embora a maioria tenha sido interceptada. Com o aumento dos ataques, houve preocupações sobre o impacto ambiental das ofensivas, incluindo um incidente que resultou em um vazamento de óleo de um navio atacado.
