Na quarta-feira (16), os Estados Unidos conduziram ataques a cinco instalações subterrâneas utilizadas para armazenamento de armas, localizadas em áreas controladas pelos Houthis, no Iémen. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, confirmou que essas instalações abrigavam componentes de armamentos utilizados em ataques a embarcações civis e militares na região. As forças americanas realizaram esses bombardeios como parte de uma campanha de precisão, com a avaliação de danos em andamento, mas sem indicações de vítimas civis até o momento.
Os ataques foram realizados após uma série de 15 operações anteriores em outubro, que também visaram alvos associados aos Houthis, grupos que têm laços com o Irã. Relatos de residentes indicaram explosões em postos militares e um aeroporto durante essas operações anteriores, reforçando a intensificação do conflito na região. As ações militares dos EUA visam conter os ataques recorrentes dos Houthis, que realizaram quase 100 investidas contra navios no Mar Vermelho desde novembro do ano passado.
Além das ameaças marítimas, os Houthis afirmaram que suas ações são uma forma de apoio aos palestinos em resposta à situação na Faixa de Gaza. Entre os incidentes registrados, destacam-se o afundamento de dois navios e o sequestro de outro, resultando na morte de pelo menos quatro marinheiros. O contexto se complica com a contínua escalada de tensões na região, evidenciando a complexidade das dinâmicas geopolíticas no Oriente Médio.