O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou sanções contra uma rede internacional acusada de financiar o Hamas, incluindo três indivíduos e uma organização de caridade considerada falsa. Essas sanções foram divulgadas em um comunicado, coincidentemente marcando o primeiro aniversário do conflito na Faixa de Gaza. O Tesouro afirma que essa rede desempenha um papel fundamental na arrecadação de fundos externos para o grupo militante, que é considerado uma ameaça à segurança regional.
O comunicado do Tesouro revelou que as sanções se estendem a um cidadão iemenita residente na Turquia e suas nove empresas, além de um membro do Hamas na Itália e um alto representante na Alemanha. As autoridades americanas destacaram que o Hamas considera a Europa uma importante fonte de doações, recebendo, em alguns casos, até US$ 10 milhões por mês. A utilização de instituições de caridade de fachada para angariar recursos tem sido uma estratégia comum para o grupo, que se aproveita do sofrimento da população de Gaza.
Enquanto isso, a situação na região permanece tensa, com conflitos intensificados entre Israel e grupos extremistas, incluindo o Hezbollah. Israel intensificou suas operações militares em Gaza, resultando em um número significativo de baixas entre os palestinos, assim como em ataques a cidades israelenses. O cenário atual revela uma escalada de violência que preocupa a comunidade internacional, que observa as repercussões humanitárias e políticas desse prolongado conflito.