O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou a imposição de sanções a uma rede internacional de arrecadação de fundos que supostamente apoia o Hamas, coincidentemente no primeiro aniversário do início da guerra na Faixa de Gaza. A ação inclui sanções a três indivíduos, um banco em Gaza e uma organização de caridade acusada de financiar atividades do grupo militante. A secretária do Tesouro, Janet Yellen, reafirmou o compromisso dos EUA em desmantelar a capacidade do Hamas de financiar suas operações e promover atos violentos.
O comunicado do Tesouro destacou que o Hamas considera a Europa uma fonte essencial de arrecadação de fundos, podendo ter recebido até US$ 10 milhões por mês através de doações. O Hamas é acusado de explorar a crise humanitária em Gaza para levantar fundos por meio de instituições de caridade falsas que alegam ajudar civis. A sanção envolve também um cidadão iemenita que reside na Turquia, juntamente com nove de suas empresas.
No contexto do conflito, Israel intensificou suas operações militares em Gaza e em áreas ao redor, resultando em múltiplas fatalidades e deslocamentos. Enquanto isso, o Hamas retaliou com ataques a Israel, incluindo lançamentos de mísseis sobre cidades como Tel Aviv e Haifa. A situação permanece tensa, com relatos de mortos e feridos em ambos os lados, acentuando o clima de insegurança e instabilidade na região.