Os Estados Unidos ampliaram suas sanções contra os setores petrolífero e petroquímico do Irã em decorrência do ataque de mísseis realizado pelo país contra Israel. A decisão, anunciada pelo Departamento do Tesouro, visa aumentar a pressão financeira sobre o regime iraniano, limitando sua capacidade de gerar receitas com energia, que são essenciais para a estabilidade da região e para suas atividades militares. A medida se insere em um contexto mais amplo de tensões entre Israel e Irã, exacerbadas pelas ofensivas israelenses no Líbano e na Faixa de Gaza.
O novo conjunto de sanções inclui restrições severas que visam dificultar o acesso do governo iraniano a recursos financeiros, especialmente aqueles que podem ser utilizados para desenvolver programas nucleares e de mísseis. O Tesouro dos EUA terá a autoridade para sancionar qualquer indivíduo ou entidade que atue nos setores petrolífero e petroquímico do Irã, evidenciando a determinação dos EUA em combater o que consideram atividades desestabilizadoras do regime.
Em resposta ao aumento das tensões, o presidente Joe Biden recomendou que Israel considere alternativas a um ataque direto aos campos de petróleo iranianos, enquanto países do Golfo Pérsico expressaram preocupações sobre possíveis retaliações que poderiam afetar suas próprias instalações. As recentes escaladas de conflito entre Israel e Irã ressaltam a complexidade da situação na região e os desafios enfrentados por aliados dos EUA em um ambiente geopolítico instável.