Os Estados Unidos impuseram um prazo de 30 dias para que Israel permita a entrada de ajuda humanitária em Gaza, sob a condição de que o fornecimento de armamentos ao governo israelense poderá ser interrompido. Essa decisão foi comunicada em uma carta do secretário de Estado e do secretário de Defesa dos EUA ao governo israelense, enfatizando a gravidade da situação humanitária, que está em seu nível mais baixo desde os ataques de 7 de outubro. A legislação norte-americana prevê a suspensão da ajuda militar a países que dificultem a entrega de assistência humanitária.
A Casa Branca está atenta às repercussões políticas, especialmente com a vice-presidente enfrentando críticas da comunidade árabe nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, Israel tem intensificado suas operações militares em Gaza e no Líbano, focando em grupos militantes. O primeiro-ministro israelense assegurou aos EUA que não atacaria instalações críticas no Irã, apesar das tensões.
A situação na região continua a ser tensa, com propostas de cessar-fogo sendo discutidas em meio ao aumento das hostilidades. A comunicação dos EUA reflete uma preocupação crescente com a estabilidade e a segurança na região, enquanto busca equilibrar o apoio a Israel com a necessidade de proteger civis e permitir a ajuda humanitária necessária em Gaza.