A lignana, uma substância encontrada em alimentos como sementes de linhaça, gergelim e girassol, vem ganhando destaque na pesquisa científica por seus efeitos benéficos à saúde. Um estudo recente, publicado no Jama Network Open, analisou dados de mais de 200 mil participantes e indicou que o consumo de lignana está associado a um melhor controle glicêmico, contribuindo para a redução do risco de diabetes tipo 2. Essa pesquisa é especialmente relevante, considerando a prevalência crescente de doenças metabólicas em populações com idades em torno dos 44 anos.
Além de sua ação antioxidante, a lignana se comporta como um fitoestrógeno, imitando o funcionamento de hormônios no corpo, o que pode ajudar a minimizar os sintomas da menopausa. Pesquisas adicionais apontam também para a ligação entre a lignana e a diminuição do risco de certos tipos de câncer, especialmente o de mama, além de contribuir para a redução dos níveis de colesterol no sangue, favorecendo a saúde cardiovascular. A nutricionista Simone Mendes destaca que a compreensão desses efeitos pode auxiliar na promoção de hábitos alimentares saudáveis.
Para aproveitar os benefícios da lignana, é essencial que a microbiota intestinal esteja saudável. A dieta deve ser rica em fibras, frutas e vegetais, além de incluir probióticos. A linhaça, a principal fonte de lignana, deve ser consumida triturada para garantir a liberação da substância benéfica, e recomenda-se armazená-la adequadamente para evitar a rancificação. Essa farinha pode ser facilmente adicionada a diversas preparações, como saladas, iogurtes e panquecas, promovendo uma alimentação variada e nutritiva.