Uma operação de inteligência israelense culminou em uma série de explosões no Líbano, onde dispositivos disfarçados de pagers detonaram em 17 de setembro de 2024, matando 39 pessoas e ferindo mais de 3.400. Os pagers, que eram parte de um plano para enfraquecer uma organização local, foram projetados para parecerem dispositivos comuns, mas continham explosivos ocultos e detonadores que não eram detectáveis em inspeções de segurança. A operação foi meticulosamente elaborada, incluindo a criação de uma narrativa falsa sobre os dispositivos para enganar as autoridades.
Os responsáveis pela operação utilizaram métodos sofisticados de disfarce, fazendo parecer que os pagers eram produtos de uma empresa legítima. Informações indicam que uma história convincente sobre as baterias foi fabricada para enganar os compradores e garantir a aceitação dos dispositivos pelo grupo que os recebeu. A abordagem incluiu a criação de sites e postagens falsas na internet, que foram projetados para enganar verificações e dar credibilidade ao produto.
As investigações subsequentes revelaram a utilização de táticas agressivas de vendas, onde os preços foram inicialmente baixados para assegurar a aceitação da oferta. As repercussões do ataque levaram a um aumento das hostilidades entre as partes envolvidas, resultando em uma escalada de violência na região. A operação ilustra como técnicas de espionagem podem ser aplicadas a produtos eletrônicos comuns, revelando uma nova faceta da guerra moderna.